Ela ainda agarrava firmemente o bilhete em uma de suas mãos. Um pouco amassado, com as letras apagadas. A temperatura em torno de trinta e nove graus Celsius tostava-lhe a pele. Mas da mesma forma, resolveu aguardar. Ficou parada ali, em frente aos Correios e sentou-se.
[O amor quando é eterno vale a pena esperar]
Ele do outro lado de algum mapa, racionalmente traçado. Com uma pena e selos na mão.
Um tinteiro deu o toque, que dançou sobre aquele mapa. Fez um borrão que tapou todo aquele vazio desenhado. E uniu.
O próximo trem era o seu. A espera era só um capricho do amor. Peripécias de um Pierrot.
Amado e correspondido.
[O amor quando é eterno vale a pena esperar]
Ele do outro lado de algum mapa, racionalmente traçado. Com uma pena e selos na mão.
Um tinteiro deu o toque, que dançou sobre aquele mapa. Fez um borrão que tapou todo aquele vazio desenhado. E uniu.
O próximo trem era o seu. A espera era só um capricho do amor. Peripécias de um Pierrot.
Amado e correspondido.
Autores: Juliana e Renan
Imagem : Parawan