quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Uma carta cansada.

Ela ainda agarrava firmemente o bilhete em uma de suas mãos. Um pouco amassado, com as letras apagadas. A temperatura em torno de trinta e nove graus Celsius tostava-lhe a pele. Mas da mesma forma, resolveu aguardar. Ficou parada ali, em frente aos Correios e sentou-se.

[O amor quando é eterno vale a pena esperar]


Ele do outro lado de algum mapa, racionalmente traçado. Com uma pena e selos na mão.
Um tinteiro deu o toque, que dançou sobre aquele mapa. Fez um borrão que tapou todo aquele vazio desenhado. E uniu.
O próximo trem era o seu. A espera era só um capricho do amor. Peripécias de um Pierrot.
Amado e correspondido.


Autores: Juliana e Renan





Imagem : Parawan

2 comentários:

A. Ribeiro disse...

que lindo post! parabéns, beijos

Unknown disse...

Hello!

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Cheers!