sábado, 19 de setembro de 2009

Salvador, daqui.

Imagem: Salvador Dali
A obra dele:

-Uma vaga–
[Eu, aderência facultativa aos pincéis que contornam o róseo-vermelho da literatura]
Desleixo, da exata ternura.
Feita ao lado teu, tua.
Um espaço reservado pra ti
Figurado nas palavras
Nomeado de maestria
A coexistência:
Da flor.

O simbolismo dela:

-Uma lembrança –
[Você, descansando na minha tela com uma pele de aquarela e sorriso de moldura]
Saio do eixo, entro na pintura.
Deito ao lado, seu.
E assim ficamos por horas.
Retratados nesse vai e vem
Chamado de poesia.
Disfarçado de amor.